Em seu levantamento interno, a SEEC analisa dados fornecidos pelas próprias escolas e Diretorias Regionais de Educação e Cultura (Direc). Entretanto, a Secretaria explica que esses números não possuem caráter censitário visto que só com a virada do ano letivo, esses dados poderão ser calculados pelo Ministério da Educação com precisão. “Em 2021, houve uma tendência de redução na evasão porque a maior parte dos alunos voltaram para as aulas presenciais mas só vamos ter essa resposta efetiva com o Censo Escolar. Com as dificuldades que tivemos e com a autorização de retorno somente em 2021, o período de 2020 ficou mais prejudicado em termos de evasão e controle. Houve uma indicação do Conselho Nacional de Educação para que não se colocasse reprovação nem evasão para aproveitar a maior parte dos alunos e buscar reaproximar aqueles afastados da escola”, explica o titular da pasta, Getúlio Marques.
De acordo com os dados preliminares, o índice de evasão escolar é considerado alto em apenas quatro municípios potiguares, onde o registro é maior que 20%: Baraúna (31%), Boa Saúde (29%), Jaçanã (23%) e Antônio Martins (23%). Com evasão maior que 15%, o RN tem mais dois municípios: Grossos e Coronel Ezequiel. Todas as outras localidades do estado apresentam evasão abaixo desse percentual. De qualquer modo, o secretário explica que as matriculas escolares para o ano letivo de 2022, que devem ocorrer no mês de janeiro, vão esclarecer a questão da evasão.
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