O Brasil registrou, em média, um acidente aéreo a cada dois dias nos últimos dez anos, de acordo com os dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira). Entre janeiro de 2012 e abril de 2023, foram registrados 1.878 acidentes com helicópteros, aviões, ultraleves, planadores, hidroaviões e trikes.
Durante este período, 844 pessoas morreram em 441 acidentes aéreos. A perda de controle em voo, a falha do motor e a colisão com obstáculo durante o pousou ou a decolagem foram apontadas como as principais razões das ocorrências fatais, segundo os dados compilados pela plataforma Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) do Cenipa.
Na quarta-feira (3), o piloto Luiz Ricardo Nazarini e o copiloto Heber Carvalho Guilhen morreram após um helicóptero, que tinha como destino a feira Agrishow, cair em São Carlos, no interior de São Paulo.
Para os especialistas ouvidos pelo R7, apesar de estar em queda nos últimos anos, o número de acidentes aéreos ainda é preocupante e poderia ser evitado. O nível baixo de fiscalização das manutenções e dos treinamentos dos pilotos, principalmente de voos particulares, e o crescimento da frota de aeronaves conduzem a este cenário.
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