Sua origem é controversa. A versão mais popular afirma que o nome vem da expressão inglesa for all (para todos). A segunda é defendida pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano forrobodó, que significaria festa, bagunça. Bem, independentemente de qual teoria é correta, o fato é que ele, o forró, consegue aliar as duas versões: um ritmo festeiro e para todo mundo.
Neste domingo (13), é comemorado o Dia Nacional do Forró, em homenagem ao mestre Luiz Gonzaga, já que é data de seu nascimento, e Brasília vai sediar, pela primeira vez, um grande encontro para todos os forrozeiros de plantão: o Forró Bodó Brasília — Paraíba.
O evento, que terá uma área coberta com capacidade para abrigar até 4 mil pessoas, vai durar o dia todo e tem previsão de começar às 9h da manhã. Uma grande estrutura será montada na Esplanada dos Ministérios, com direito a dois palcos, onde trios de forró irão se revezar, e uma praça de alimentação com comidas típicas nordestinas, com direito a tapioca, cuscuz e rapadura.
“Brasília tem uma comunidade nordestina tão grande, mas nunca teve um evento como esse. É uma forma de agradecer aos nordestinos que fizeram e ainda fazem tanto pela nossa capital”, destaca Rangéria Amorim, presidente do Instituto Zabilin de Arte e Cultura, ONG responsável pelo evento. Segundo dados do IBGE, existem 650 mil nordestinos no Distrito Federal.
O projeto traz trios de forró, casais de dançarinos, a sonoridade candanga da banda Pé de Cerrado, o Caranova e Marcos Farias, afilhado de Luiz Gonzaga e filho da saudosa Marinês, a dama do forró. E, para finalizar, toda a energia da cantora paraibana Elba Ramalho. “Elba está completando 30 anos de carreira, é uma legítima representante da música nordestina e do forró. A programação vai ter forró o tempo inteiro para o público se acabar de tanto dançar”, declara Rangéria.
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