Há dez anos a psicopedagoga Telma Araújo convive com os sintomas de uma doença inflamatória intestinal, mas apenas em 2006 obteve o diagnóstico que precisou ser confirmado por meio de um exame este ano: é portadora da doença de Crohn, uma enfermidade crônica de causas desconhecidas. A pedagoga precisou ingressar na Justiça para garantir a realização do exame. Os medicamentos para controle da doença são de alto custo e ela luta para assegurar a sua distribuição gratuita por meio da Unicat. Com base na sua experiência de paciente, Telma e um grupo pessoas está organizando uma associação para orientar e defender pessoas que sofram da Doença de Crohn ou de colite ulcerativa, doenças inflamatórias intestinais. O ano de 2010 será dedicado internacionalmente a essas doenças.
De acordo com Telma Araújo, a associação terá o intuito de orientar os pacientes em todo estado com relação aos trâmites para obter medicamentos, tratamentos ou exames. "O acesso a isso não é fácil. O governo garante e assegura os medicamento, mas os trâmites são muito complicados. A medicação tem alto custo, beirando os R$ 5 mil e é de uso contínuo". Ela ressalta que essas medicações precisam de controle rígido.
"Isso significa que quando falta medicamento na Unicat isso traz um descontrole para o paciente, o que pode resultar até numa intolerância ao medicamento. Queremos que as prescrições sejam asseguradas". Outro objetivo é a criação de uma casa de apoio voltada para os pacientes do interior que procuram o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). "Esses possuem muitas necessidades além daquelas trazidas pela doença".
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