A Polícia Civil já obteve 20 versões para a execução a tiros de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, mas o delegado responsável pelo inquérito, Frederico Abelha, disse ontem que vai seguir três linhas de investigação: queima de arquivo devido ao processo do desaparecimento e morte da ex-amante do goleiro, Eliza Samudio, a que Sérgio respondia na Justiça com outros sete acusados; envolvimento com o tráfico de drogas; e vingança devido a uma suposta briga durante uma partida de futebol. “A cada hora surge uma história diferente e estamos checando o que há de verdade. Não temos nenhum suspeito”, disse Abelha.
Policiais civis descaracterizados se infiltraram ontem no velório e sepultamento de Sérgio, no Cemitério da Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte, na tentativa de obter informações com a família e amigos. Sérgio foi assassinado com seis tiros na manhã de quarta-feira, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital, quando saía de casa para trabalhar. Ele era considerado uma testemunha-chave no caso Bruno e havia conseguido liberdade condicional há um ano. Bruno permanece preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana.
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