O Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) publicou, na última quinta-feira, a punição de dois médicos que entraram em luta corporal durante a realização de uma parto, na cidade de Ivinhema, em Mato Grosso do Sul. A filha de Gislaine Matos Rodrigues Cabreira morreu na mesa de cirurgia, em fevereiro de 2010, e segundo laudo do Instituto Médico Legal, a criança morreu por asfixia, o que comprova a versão da mulher.
O médico Orozimbo Ruela de Oliveira Neto ficará 30 dias sem exercer a profissão, conforme decisão do CRM-MS, já o outro médico Sinomar Ricardo recorreu da decisão e o caso será julgado pelo Conselho Federal de Medicina, em Brasília. Orozimbo será afastado a partir do dia 14 de dezembro deste ano e voltará a trabalhar em 12 de janeiro de 2013.
As investigações da Polícia Civil, na época, apontaram que Oliveira Neto realizava o parto, quando outro médico, plantonista do hospital, teria invadido a sala de cirurgia dizendo que iria fazer o procedimento. Os dois iniciaram uma discussão e chegaram a trocar socos no local.
Ainda segundo as investigações, Oliveira Neto acompanhou a mulher durante o pré-natal e teria sido escolhido por ela para fazer o procedimento, apesar de não ser o seu dia de trabalho ele teria ido até o local para atender a paciente. O outro médico teria discordado e teria dito que faria o parto porque era o plantonista do hospital naquele horário.
Após a morte da criança, os pais da menina entraram na justiça. Os dois respondem um processo de homicídio doloso na 1º vara criminal de Ivinhema, mas que ainda não tem previsão para ser julgado.
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