A Polícia Civil diz que foi Vanderlei Kogh, de 26 anos, que matou a
cunhada e tentou matar esposa em Saltinho, no oeste catarinense. O crime
ocorreu no início de janeiro. Após atacar as duas, ele atirou em si
mesmo e chegou a ser socorrido, mas morreu alguns dias depois. Segundo a
polícia, uma carta deixada por Vanderlei revela que ele e a cunhada
estavam tendo um caso e o crime foi passional. O resultado da
investigação, que durou três meses, foi divulgado na tarde desta
quarta-feira (16).
A polícia diz que a cena do crime foi alterada, o que dificultou as
investigações. A cunhada de Vanderlei, Silvane Bortoli, de 20 anos, foi
encontrada morta com uma pancada na cabeça na residência do casal. A
irmã dela e esposa de Vanderlei, Margarete Bortoli, de 23 anos, foi
encontrada agonizando, ferida com um corte na cabeça. Ela ficou em coma
por vários dias. Já Vanderlei estava na cama do casal, ferido com um
tiro, mas a arma não foi encontrada junto ao corpo, por isso mais de uma
hipótese foi levantada.
Cena do crime
Segundo o delegado responsável pelo caso, Wilherm Negrão, a carta escrita por Vanderlei foi retirada da casa e entregue à polícia por um parente das irmãs seis dias depois do crime. O familiar teria dito que encontrou o bilhete no quarto de Margarete. Porém, segundo o delegado, exames periciais apontaram que o irmão e a mãe das duas alteraram a cena do crime.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Wilherm Negrão, a carta escrita por Vanderlei foi retirada da casa e entregue à polícia por um parente das irmãs seis dias depois do crime. O familiar teria dito que encontrou o bilhete no quarto de Margarete. Porém, segundo o delegado, exames periciais apontaram que o irmão e a mãe das duas alteraram a cena do crime.
Os dois negam, mas vão ser indiciados e podem pegar de seis meses a
quatro anos de prisão. "O corpo da Silvane foi removido e vestido
apressadamente, a arma foi removida e a casa foi revirada, mas o caderno
com a carta não estava no local. Possivelmente para querer evitar uma
desonra familiar, pelas irmãs estarem envolvidas com o mesmo homem",
afirmou o delegado.
Ainda segundo Negrão, a irmã de Silvane diz que não lembra de nada do
que ocorreu na noite do crime. "Os médicos dizem que, como ela teve
traumatismo craniano e foi agredida com violência, a pancada pode
ocasionar esse apagão na memória", afirmou.
Segundo o delegado, a carta escrita por Vanderlei foi fundamental para a
conclusão do inquérito. "Diz que pede desculpas à família e que estava
sendo ameaçado pela cunhada." Segundo o polícia, Vanderlei e Silvane
tinham um caso desde 2010 e no bilhete ele escreveu que a jovem pediu
para que os dois ficassem juntos ou contaria à irmã sobre o caso.
A Polícia Civil ouviu 20 pessoas e um inquérito com mais de 200 páginas
foi entregue ao Ministério Público pelo delegado Negrão. Junto com os
documentos, a polícia devolveu caixas de remédios, um celular e o
revólver usado no crime. Via g1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário