Na última quinta-feira, o supervisor de logística Paulo Sérgio da
Cunha, de 32 anos, levou um susto ao receber uma encomenda pelo
Correios. No lugar de um smartphone Samsung Galaxy S4, enviado de
Curitiba para o Rio de Janeiro, ele recebeu uma pedra.
— Quando eu
peguei, percebi que o celular não estava lá dentro. A caixa não estava
aberta. Estava fechada com aquela fita marrom que os Correios usam e uma
outra fita, cor branca. Quando abri, no mesmo momento eu tirei as fotos
— disse Paulo Sérgio, que ganhou o smartphone de presente de um amigo.
Segundo
Rosimery Pereira, de 34 anos, esposa de Paulo, ele já tinha ouvido
falar de casos semelhantes, nos quais a encomenda some ou é substituída
por algum objeto de nenhum valor.
— Ele me ligou revoltado,
dizendo ser inacreditável a gente estar em um país onde nada funciona.
Ele até pediu ao fornecedor para não enviar pelo Correios porque, como
eles têm raio-x, eles vêem o que tem dentro e furtam. Eu também já
escutei que isso tem acontecido bastante. — contou Rosimery, quem
informou o caso pelo WhatsApp do Extra (998099952 / 996441263).
A
analista de comércio exterior conta que, ao procurarem o Correios para
saber quem transportou, foram informados de que não há como saber.
Segundo Paulo Sérgio, o sr.
Sandoval Soares de Lima é o porteiro do prédio onde ele trabalha, que
sempre recebeu encomendas para os funcionários.
— Aqui a gente não
recebe nada em mãos. A portaria recebe e entrega para a gente. Mas é
impossível a caixa ter sido violada depois que foi entregue. Eu estava
no almoço, o Sandoval recebeu e colocou em cima da minha mesa. Ninguém
abriu a caixa.
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