A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, linchada por
moradores do bairro Morrinhos, em Guarujá (litoral de São Paulo), morreu
depois de brincar com um menino que ela não conhecia e oferecer uma
fruta para ele. É o que sustentam parentes da vítima, segundo relatos
colhidos por eles com testemunhas do crime.
Primo da vítima, o ajudante-geral Fabiano Santos das Neves, de 32 anos, conta que, no sábado passado, enquanto caminhava pelo bairro, Fabiane viu uma criança sozinha na rua. Além de brincar com a criança, ela teria chegado a dar uma banana para o menino - Fabiane havia feito compras instantes antes. Mas a mãe da criança viu a cena, e achou que a desconhecida seria a tal "bruxa" que assombrava a região, boato que havia sido espalhado pelo perfil do Facebook chamado "Guarujá Alerta".
"Acho que acharam que ela iria roubar aquela criança. Começaram a agredi-la por causa disso. Ela já não conseguiu falar mais logo depois do primeiro golpe", conta o primo, que não testemunhou os fatos. "Acontece que ela gostava muito de crianças. Além dos filhos dela, ela cuidava de outras três crianças durante o dia, que são filhos de uma sobrinha dela. Acho que brincou com aquele menino sem pensar", conta o primo. A Polícia Civil estima que até mil pessoas tenham ido até o bairro ver o linchamento. O único homem preso até o momento, o eletricista Valmir Dias Barbosa, de 47 anos, afirmou que pelo menos 100 participaram diretamente das agressões.
O delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, do 1º Distrito Policial do Guarujá, ouviu duas testemunhas do crime nesta terça-feira, 6. Outras duas pessoas foram ouvidas na manhã desta quarta na Delegacia Seccional da cidade. A expectativa é que novas prisões sejam feitas ainda hoje. Dias Júnior, no entanto, afirmou que ainda não tem informações suficientes para dizer como que as agressões começaram. Via bol.
Primo da vítima, o ajudante-geral Fabiano Santos das Neves, de 32 anos, conta que, no sábado passado, enquanto caminhava pelo bairro, Fabiane viu uma criança sozinha na rua. Além de brincar com a criança, ela teria chegado a dar uma banana para o menino - Fabiane havia feito compras instantes antes. Mas a mãe da criança viu a cena, e achou que a desconhecida seria a tal "bruxa" que assombrava a região, boato que havia sido espalhado pelo perfil do Facebook chamado "Guarujá Alerta".
"Acho que acharam que ela iria roubar aquela criança. Começaram a agredi-la por causa disso. Ela já não conseguiu falar mais logo depois do primeiro golpe", conta o primo, que não testemunhou os fatos. "Acontece que ela gostava muito de crianças. Além dos filhos dela, ela cuidava de outras três crianças durante o dia, que são filhos de uma sobrinha dela. Acho que brincou com aquele menino sem pensar", conta o primo. A Polícia Civil estima que até mil pessoas tenham ido até o bairro ver o linchamento. O único homem preso até o momento, o eletricista Valmir Dias Barbosa, de 47 anos, afirmou que pelo menos 100 participaram diretamente das agressões.
O delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, do 1º Distrito Policial do Guarujá, ouviu duas testemunhas do crime nesta terça-feira, 6. Outras duas pessoas foram ouvidas na manhã desta quarta na Delegacia Seccional da cidade. A expectativa é que novas prisões sejam feitas ainda hoje. Dias Júnior, no entanto, afirmou que ainda não tem informações suficientes para dizer como que as agressões começaram. Via bol.
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