Após três anos de brigas na Justiça, o escritor e juiz aposentado Pedro de Morais teve autorização para lançar o livro Lampião, o mata sete,
que, mesmo antes de ser publicado, tem causado polêmica. A principal
revelação da obra é uma suposta homossexualidade de Virgulino Ferreira. A
decisão foi tomada nesta quarta-feira (1º/10) pela 2ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), baseada na garantia do direito à
liberdade de expressão.
No
processo, o desembargador Cezário Siqueira Neto aponta que, no caso de
familiares se sentirem ofendidos pelo conteúdo “podem se valer dos meios
legais cabíveis”. Para o jurista, impedir a publicação seria “medida de
censura”. A outra parte do processo é a neta de Lampião, Vera
Ferreira.
O livro, de 306 páginas, ainda não tem data para ser lançado. Segundo o autor, há mil exemplares prontos e uma tiragem de 10 mil livros encomendada. Para o escritor e pesquisador Frederico Pernambucano de Mello, a obra traz uma distorção. “Pela biografia de Lampião, não acho esses elementos. Ele passou 20 anos vivendo em um Sertão preconceituoso, ao lado dos homens mais violentos. Se tivesse qualquer sintoma de efeminação, perderia toda a autoridade, o que nunca perdeu”. Via D/P,
O livro, de 306 páginas, ainda não tem data para ser lançado. Segundo o autor, há mil exemplares prontos e uma tiragem de 10 mil livros encomendada. Para o escritor e pesquisador Frederico Pernambucano de Mello, a obra traz uma distorção. “Pela biografia de Lampião, não acho esses elementos. Ele passou 20 anos vivendo em um Sertão preconceituoso, ao lado dos homens mais violentos. Se tivesse qualquer sintoma de efeminação, perderia toda a autoridade, o que nunca perdeu”. Via D/P,
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