A greve dos bancários está “muito forte”, com 85% de adesão ente os
funcionários da Caixa Econômica Federal, 70% do Banco do Brasil e 70%
dos bancos privados. E, mesmo com essa grande adesão, os 30% dos
serviços que são determinados por lei estão sendo mantidos. A avaliação é
da coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do
Norte, Marta Turra.
O movimento da categoria foi iniciado à 0h da terça-feira (30). A
pauta de reivindicações inclui reajuste salarial imediato de 35%,
contratação de mais profissionais – incluindo os já concursados –,
melhores condições de trabalho, combate ao assédio moral e por um
ambiente de trabalho com condições de saúde e segurança. Informações do
sindicato indicam que a sobrecarga de trabalho já foi responsável pelo
afastamento de mais de 20 mil bancários de suas funções.
A coordenadora geral do sindicato contou que a maioria dos clientes
está demonstrando apoio aos bancários, mas é natural que haja transtorno
em período de greve. “As pessoas reclamam o ano inteiro de problemas
dentro das agências e estamos buscando melhorias que vão afetar tanto os
bancários quanto a população. Se tudo funcionasse perfeitamente, não
haveria necessidade de fazer uma greve”, afirmou Marta Turra.
Ainda não há uma previsão para que a greve seja encerrada. Até o fim
da paralisação, os clientes devem optar por canais alternativos para as
transações financeiras, como lotéricas, banco postal, internet e
correspondentes bancários.
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