A explosão de dois carros-bomba nas
proximidades de uma escola na Síria matou 22 pessoas nesta quarta-feira
(1), dentre elas 10 crianças. Não é incomum que crianças estejam entre
as vítimas dos ataques realizados durante a guerra civil no país, mas
nesta quarta-feira elas eram, aparentemente, o alvo.
O primeiro carro explodiu quando as
crianças estavam saindo da escola e o segundo quando os adultos
carregavam corpos e levavam os feridos para o hospital.
As explosões aconteceram do lado de fora
da escola fundamental Ekremah al-Makhzoumi, que fica numa área de Homs
controlada pelo governo e dominada pela minoria alawita, o ramo do
xiismo ao qual pertence a família do presidente Bashar Assad. Foi um dos
piores ataques a atingir a região nos últimos meses.
Uma autoridade local confirmou o número
de mortos e disse que 56 pessoas ficaram feridas. Ele falou em condição
de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de
comunicação. A agência de notícias estatal Sana também relatou as
explosões, assim como o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo
ativista sediado em Londres.
Nenhum grupo havia assumido a
responsabilidade pelo ataque desta quarta-feira, mas rebeldes sírios que
lutam para derrubar Assad já realizaram ações semelhantes durante a
guerra civil.
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