A rápida queda de Marina Silva (PSB) nas
pesquisas surpreendeu a campanha de Dilma Rousseff (PT), que voltou a
ver possibilidade real de enfrentar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.
Em almoço com a presença da presidente, petistas avaliaram ontem que o
tucano, antes tido como carta fora do baralho, agora teria 30% de
chances de chegar ao embate final. Marina ainda seria a favorita, com
70%. “É a eleição mais imprevisível da história”, resume uma dirigente
do comitê dilmista.
Pesquisas encomendadas pelo PT sugerem
que Marina e Aécio podem chegar ao fim de semana no limite do empate
técnico. A dúvida é se o tucano crescerá com a velocidade necessária
para uma virada. Por via das dúvidas, o PT já mandou desengavetar
material que pode ser usado contra Aécio. No domingo, o site Muda Mais
voltou a atacá-lo. “É bom para esquentar os punhos”, brinca um dilmista.
O mesmo conselheiro da presidente diz que não seria preciso recomeçar
do zero caso Aécio surpreenda e vá ao segundo turno. “A gente começou a
eleição preparado para isso. O adversário era ele”, explica.
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