Álcool e cigarro são fatores de risco
para o câncer de boca, segundo especialistas. A estimativa é que este
ano no Brasil atinja cerca de 15 mil de casos, sendo diagnosticados mais
homens, ou sejam 11.280 de câncer de cavidade oral em homens e 4.010 em
mulheres.
Este é um dos assuntos ligados à saúde
bucal da população que foi discurtida no Centro de Convenções
durante o XVII Congresso InternacionaI de Odontologia na Bahia (Cioba),
que tem como tema: “As especialidades se encontram aqui”.
O cirurgião-dentista Antonio Falcão,
que participou do congresso, alerta a população, principalmente quem
ingere muito álcool e fuma cigarro constantemente, para qualquer
alteração bucal procurar um especialista.
“Uma ferida bucal que não cicatriza
durante 14 dias pode ser um câncer”, adverte, ao mesmo tempo destaca que
“todo câncer é curável desde que diagnosticado precocemente”.
Carcinomas de células escamosas são a
maioria dos cânceres de boca e garganta, também chamados de carcinomas
espinocelulares ou ainda carcinomas epidermoides. As células escamosas
são achatadas, e normalmente revestem a cavidade bucal e a garganta.
Os cânceres das glândulas salivares
menores podem se desenvolver nas glândulas encontradas logo abaixo do
revestimento da boca e da garganta. De acordo com especialistas, há
vários tipos de cânceres das glândulas salivares menores.
Falcão enfatiza que as pessoas não podem
se descuidar porque uma vez presente o tumor pode evoluir. “Todos os
cuidados nesta área devem ser seguidos pelo paciente”, disse,
complementando que “quem não fuma e não bebe o que chamamos atenção são
os fatores de risco que a boca está sujeita”, destacou.
Por exemplo: uma pessoa que costuma
ingerir sopa ou outro alimento muito quentes e, logo após beber algo
bem gelada isto pode causar “ um desequilíbrio por esta variação brusca
de temperatura”, alertou o cirurgião. Via T/B.
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