O deputado estadual José Dias (PSD), um
dos poucos que acreditaram no projeto eleitoral de Robinson Faria, me
dizia que o primeiro desafio do governador eleito será a folha de
pessoal. A folha não fecha desde setembro de 2013, forçando o governo a
adiar o pagamento de parte dela. Na reunião da segunda-feira (3),
pontapé inicial da transição, Rosalba chegou a declarar que vai entregar
a folha em dia. Mas ela não tem essa certeza.
Ontem, o Tribunal de Justiça negou o
pedido do governo de lançar mão de R$ 65 milhões da Previdência para
custear o funcionalismo. Rosalba contava com esse remanejamento para
equilibrar as contas. O desembargador Cláudio Santos, que negou o
pedido, só autorizou o uso de R$ 20 milhões do Fundo Estadual de
Desenvolvimento do Servidor Público. Ou seja, Rosalba continua com o
abacaxi na mão, sem margem de manobra para colocar a folha em dia.
Agora, ela fala apenas no esforço, na vontade e determinação para
resolver o problema.
Esse é apenas um dos problemas que aguardam soluções do governador eleito.
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