(Foto reprodução/Google)
A Associação Americana de Diabetes
divulgou nesta terça-feira suas novas diretrizes, o Standards of Medical
Care, para o tratamento de pacientes com diabetes. Entre as
novas recomendações, está a de que praticamente todos os diabéticos
acima de 40 anos tomem doses moderadas a altas de estatina, um
medicamento utilizado para controlar os níveis de LDL, o colesterol
“ruim”. Para os mais jovens, o fármaco é indicado se a pessoa tiver
outros fatores de risco para doenças cardiovasculares: colesterol alto,
hipertensão, tabagismo, sobrepeso e obesidade.
Portadores de diabetes têm de duas a
quatro vezes mais risco de sofrer um derrame ou um ataque cardíaco. Por
esse motivo, entidades como o Colégio Americano de Cardiologia e a
Associação Americana do Coração passaram a recomendar o uso regular de
estatina para diabéticos.
A Associação Americana dos Diabetes
seguiu as outras organizações e recomendou que diabéticos de 40 a 75
anos, ou mais, e sem fatores de risco para doenças cardiovasculares
tomem doses moderadas da droga. Pacientes de qualquer idade que possuam
histórico de doença cardiovascular ou outro fator de risco precisam
tomar regularmente doses altas do fármaco. Apenas as pessoas com menos
de 40 anos e sem fator de risco nem histórico de doenças
cardiovasculares não precisam da droga.
“A grande mudança é recomendar estatinas
em doses moderadas ou altas com base no perfil de risco do paciente,
não apenas pelo seu nível de LDL. Uma vez que todos os pacientes com
diabetes têm maior risco para doenças cardiovasculares, é apenas uma
questão de decidir a dose do remédio”, diz Richard Grant, pesquisador do
Comitê de Prática Profissional da Associação Americana de Diabetes.
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