sábado, dezembro 27, 2014

RENNER É ‘BOMBA RELÓGIO NO TRÂNSITO’, DIZ FAMILIAR DE CASAL MORTO HÁ 13 ANOS.

Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi, que morreram em 2001 em Santa Bárbara em acidente envolvendo o cantor Renner (Foto: Acervo da família)
Luís Antônio Aceto e Eveline Soares Rossi morreram em 2001 em Santa Bárbara 

O acidente causado por Ivair dos Reis Gonçalves, o Renner da dupla com Rick, nesta sexta-feira (26), revoltou Antônio Carlos Nunes Aceto, irmão do rapaz que morreu junto com a namorada, após serem atropelados pelo sertanejo em Santa Bárbara d’Oeste (SP), há 13 anos. Segundo o engenheiro de telecomunicações, o cantor, que foi condenado a 3 anos e 6 meses de detenção e a perder o direito de dirigir pelo mesmo período por causa da morte do casal, é uma “bomba relógio no trânsito” e “continua cometendo crimes”.

Nesta sexta, o cantor bateu em um carro estacionado na Zona Sul de São Paulo e foi indiciado por embriaguez e fuga do local do acidente. A Polícia Militar diz que a colisão de dois veículos ocorreu na Avenida Pedro Bueno, na região do Campo Belo, por volta das 8h10. O cantor foi levado ao 27º Distrito Policial porque havia suspeita de embriaguez. O advogado de Renner reconheceu que o sertanejo ingeriu bebida alcoólica, mas se arrependeu. O bafômetro constatou quantidade de álcool no sangue três vezes acima do permitido, segundo o delegado Antônio Augusto Rodrigues Silva.

Segundo Aceto, o acidente causado por Renner nesta sexta e o indício de embriaguez são sinais de que o cantor continua cometendo infrações mesmo após o acidente que deixou duas mortes em 2001. “Só mostra que ele não aprendeu. Desta vez, não morreu ninguém, mas ele tentou fugir, estava embriagado. Ele não poderia estar dirigindo pela condenação, mas, além de continuar guiando carros, ele faz isso embriagado”, disse o engenheiro.

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