A presidente Dilma Rousseff vai mudar toda a diretoria da Petrobras. A
saída da presidente da companhia, Graça Foster, é questão de dias e
está atrelada apenas à aprovação do balanço do terceiro trimestre de
2014 da estatal. Dilma conversou ontem com Graça, durante pouco mais de
duas horas, no Palácio do Planalto, e comunicou a decisão. O governo
procura agora um nome do mercado para substituir a executiva.
Dilma quer repetir a solução “à Levy”, uma alusão ao ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o
governo com a missão de resolver os problemas na economia e acalmar o
mercado. Na terça-feira, 3, a expectativa pela mudança no comando da
petrolífera impulsionou as ações da estatal – que encerraram com a maior
alta dos últimos 16 anos – e ofuscou as notícias de rebaixamento do
rating (classificação da qualidade de crédito de uma empresa) da
estatal, anunciada pela agência Fitch.
Na avaliação da presidente, depois da Operação Lava Jato, que
escancarou um esquema de corrupção na Petrobras, a companhia precisa de
um nome de peso para limpar sua imagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário