Xiita comemora tomada de Jurf
al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista
Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um
dos nomes do grupo terrorista – Alaa Al-Marjani/Reuters
Terroristas do Estado Islâmico mataram
45 pessoas queimadas na cidade de Al-Baghdadi, no oeste do Iraque,
informou um chefe da polícia local à rede britânica BBC. Segundo o
coronel Qasim al-Obeidi, algumas das vítimas eram membros das forças de
segurança.
Depois de sitiar a cidade durante meses,
na última quinta-feira o grupo tomou a cidade, que fica perto da base
aérea de Ain al-Asad, onde cerca de 320 fuzileiros americanos estão
treinando membros do Exército iraquiano. A própria base foi atacada pelo
EI, na última sexta-feira, mas as tropas iraquianas, com o apoio de
aeronaves da coalizão internacional conseguiu repelir os terroristas.
Al-Baghdadi era uma das poucas
localidades ainda controladas pelo governo iraquiano na província de
Anbar. O coronel pediu ajuda do governo e da comunidade internacional.
Por sua vez, o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby,
interpretou a captura da cidade de outra forma, dizendo que foi a
primeira vez nos últimos meses que os jihadistas conseguiram avançar em
um novo território.
No início deste mês, o Estado Islâmico divulgou um vídeo macabro mostrando o piloto jordaniano Moaz Kesasbeh sendo queimado vivo dentro de uma jaula. Em resposta à barbárie, a Jordânia bombardeou posições dos terroristas.
O clérigo xiita Moqtada al Sadr, cuja
milícia já foi responsável pelo assassinato em massa de sunitas,
anunciou nesta terça-feira que está retirando seus aliados do grupo que
combate o Estado Islâmico junto com o Exército iraquiano. Ele justificou
a decisão criticando outras facções que cometem “assassinatos,
sequestros e destruição de santuários”.
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