Sem contar com um velódromo no País faltando 566 dias para o início
dos Jogos do Rio/2016, o Brasil fez, na última quarta-feira, a sua
primeira participação em um Mundial de Ciclismo de pista. A estreia foi
com a equipe de velocidade, 15.ª colocada entre 16 países no primeiro
dia da competição, em Saint-Quentin-en-Yvelines, na França.
Conseguimos melhorar a marca que estávamos fazendo nas etapas de Copa
do Mundo, entretanto sabemos que temos condições de melhorar ainda mais
e brigar para estar entre os dez primeiros colocados”, comenta Emerson
Silva, técnico da seleção brasileira da modalidade.
Para disputar o Mundial, é necessário uma boa colocação no ranking
mundial. Para tanto, é mandatório participar das etapas de Copa do
Mundo. Na temporada que se encerra agora (por ser uma modalidade indoor,
o ciclismo de pista tem suas principais provas no inverno do hemisfério
norte), o Brasil disputou as três etapas da Copa: Cali, Londres e
Guadalajara.
A equipe vem treinando na Suíça, baseada no Centro de Treinamento da
União Ciclística Internacional (UCI) e ainda vai disputar outras duas
provas no Mundial. Na prova de velocidade por equipes, competiram Flávio
Cipriano (principal nome do País na pista), Kacio Freitas e o novato
Hugo Osteti, que migrou recentemente da seleção de BMX (disputada em
circuito de terra) para a de pista.
Na sexta e no sábado, Gideoni Monteiro, originário do ciclismo de
estrada, participa do Omnium, prova que consiste na somatória dos pontos
obtidos em seis diferentes disputas (uma espécie de heptatlo do
ciclismo). Sábado e domingo, Flávio Cipriano deve brigar para ficar
entre os 16 primeiros na prova de velocidade individual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário