A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (20) que os casos de corrupção
na Petrobras vieram à tona porque atualmente há mais investigação. Ela
criticou a impunidade em governos anteriores.
“Se em 1996, 1997 tivessem investigado e tivessem, naquele momento,
punido, não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou
quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água
para o moinho da corrupção”, afirmou a presidenta, sem citar nomes.
Em entrevista após a cerimônia de entrega de credenciais de novos
embaixadores no Brasil, Dilma Rousseff garantiu que as empresas
envolvidas nas denúncias de corrupção na estatal, investigadas pela
Operação Lava Jato, serão punidas “dentro da legalidade”.
“As empresas, os donos das empresas ou os acionistas das empresas
serão investigados. disse. “Agora, o governo fará tudo dentro da
legalidade”, completou Dilma. “Isso não significa, de maneira alguma,
ser conivente, apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer
punição a quem quer que seja, doa a quem doer”, afirmou.
Dilma voltou a dizer que é preciso separar a imagem da Petrobras da
dos funcionários que estão sendo investigados. “Não vou tratar a
Petrobras como a Petrobras tendo praticado malfeitos, quem praticou
malfeitos foram funcionários da Petrobras, que vão ter que pagar por
isso. Quem praticou malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai
ter que responder por eles. Essa é a regra no Brasil.”
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