Embaixada da Coreia do Sul na Líbia foi alvejada por tiros, em ataque que deixou dois guardas mortos(Mahmud Turkia/AFP)
Duas pessoas morreram neste domingo em
um ataque contra a embaixada da Coreia do Sul na capital da Líbia,
Trípoli, em uma ação reivindicada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Atiradores abriram fogo ao passar diante da embaixada a bordo de um
veículo. Dois guardas líbios morreram e outro ficou ferido, segundo um
funcionário da segurança da representação diplomática.
O secretário-geral da ONU, o sul-coreano
Ban Ki-Moon, condenou o ataque e assegurou, em um comunicado, que “o
princípio de inviolabilidade das representações diplomáticas e
consulares tem que ser respeitado”.
Três sul-coreanos que estavam na
embaixada, incluindo dois diplomatas, escaparam sem ferimentos. “Não
sabemos se o ataque teve como alvo a embaixada ou os oficiais líbios”,
disse um integrante do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do
Sul, sob a condição de anonimato. O ministério pretende retirar todos os
funcionários do país.
Instabilidade - Atualmente,
a Líbia tem dois governos e dos Parlamentos rivais, um em Trípoli,
dirigido pela milícia Fajr Libya, e outro no leste do país, reconhecido
pela comunidade internacional. O país sofre com a violência e um caos
crescente desde o fim da revolta que terminou com a morte do ditador
Muammar Khadafi em 2011.
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