quarta-feira, abril 29, 2015

O que levou mulher a se entregar e provocar reviravolta em execução na Indonésia.

Pouco antes das 23h da última terça-feira (28) (horário local), policiais da ilha de Nusakambangan, na Indonésia, foram até a cela onde nove presos seriam executados por tráfico de drogas pelo governo indonésio. Naquele momento, o padre Charles Burrows aconselhava o brasileiro Rodrigo Gularte. Burrows disse ao The New York Times que os policiais entraram, retiraram a filipina Mary Jane Veloso da cela e saíram rapidamente. Ela ainda não sabia, mas sua execução acabara de ser adiada por uma reviravolta.

Desde o momento em que Mary Jane foi presa com drogas, em abril de 2010, ela alega que foi enganada. Segundo a filipina, ela viajou para a Malásia junto com uma recrutadora, que prometeu trabalho de empregada doméstica no país. Chegando lá, descobriu que não havia emprego, mas que tinha uma oportunidade na Indonésia. Segundo Mary Jane, a recrutadora comprou roupas e uma nova mala e ela embarcou sozinha para a Indonésia – quando foi pega com 2,6 quilos de heroína na bagagem. 
 
Por que a Indonésia não executou a filipina acusada de tráfico de drogas

Na terça, a mulher acusada de ser a recrutadora compareceu a um posto policial nas Filipinas. A novidade fez com que a Indonésia adiasse a execução da filipina de 30 anos. Maria Kristina Sergio, 47 anos, é filha de um dos padrinhos de Mary Jane. Segundo a imprensa local, ela ofereceu o trabalho para Mary Jane e emprestou o dinheiro para as passagens.

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