Os pais das cinco crianças que foram vítimas de abuso sexual em
Piracanjuba, no sul de Goiás, foram novamente presos pela Polícia Civil
suspeitos de aliciar os próprios filhos para prostituição.
Eles cobravam valores entre R$ 14 e R$ 100 para que as crianças fossem
levadas a casas e chácaras, onde seriam vítimas de estupros e atos
libidinosos, afirmou o delegado Vicente de Paulo, responsável pelo caso.
Além dos pais das crianças, três homens foram presos suspeitos de pagar
pelos “serviços” ao casal, e outro segue foragido.
O irmão mais velho das vítimas, de 17 anos, foi apreendido no último
dia 11 de abril suspeito de abusar dos menores com a conivência dos
pais.
Na ocasião, o adolescente confessou os crimes à polícia, mas depois disse que foi obrigado a mentir. Ele segue em um centro de internação para menores na capital.
Investigação
O delegado conta que desde o início sabia que o casal, de 33 e 59 anos, permitia que os filhos mais novos, com idades entre 5 e 14 anos, fossem abusados. Por isso, eles foram detidos na mesma ocasião que o filho mais velho, por suspeita de omissão.
Investigação
O delegado conta que desde o início sabia que o casal, de 33 e 59 anos, permitia que os filhos mais novos, com idades entre 5 e 14 anos, fossem abusados. Por isso, eles foram detidos na mesma ocasião que o filho mais velho, por suspeita de omissão.
No entanto, cerca de 10 dias depois, os pais foram liberados pela Justiça e passaram a responder em liberdade.
“Isso foi importante para as investigações, pois eles se sentiram
tranquilos e acharam que não seriam mais pegos. Aí conseguimos encontrar
mais elementos que comprovaram que eles não só sabiam que os filhos
eram abusados sexualmente, mas que recebiam dinheiro por isso e
intermediavam essa negociação”, explicou Paulo.
Durante as investigações, a polícia chegou até uma chácara na cidade,
onde funcionava uma espécie de ponto de encontro dos clientes com as
crianças.
“Além de dinheiro, o casal também recebia pagamentos em produtos. Em
toda a minha carreira, esse é o caso mais escatológico que eu já
investiguei”, afirmou o delegado. Via g1.
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