Pelo menos 120 pessoas morreram na sexta-feira (13) em vários ataques em
Paris, cerca de 100 na sala de espetáculos Bataclan, onde ocorria um
concerto da banda norte-americana, Eagles of Death Metal.
As primeiras notícias informaram que houveram várias explosões perto
do Estádio de França, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções
francesa e alemã, e de um ataque com arma de fogo em um restaurante.
No Bataclan, os terroristas fizeram reféns, que foram libertados após
uma invasão policial, quando foram mortos três terroristas.
Os ataques em Paris aconteceram em sete pontos diferentes da cidade,
segundo fonte próxima do inquérito, citada pela Agência France Presse:
no Estádio de França, na Gare Du Nord, no restaurante Petit Cambodge, no
bar Le Carrilon, no Bataclan Concert Hall, na Belle Equipe Bar e no Les
Halle.
O presidente francês, François Hollande, que estava no Estádio de
França quando aconteceram os ataques, anunciou que decretou estado de
emergência no país e o encerramento das fronteiras na sequência de
“ataques terroristas sem precedentes”.
O governo belga decidiu estabelecer o controle de fronteiras com a
França em estradas, aeroportos e estações de comboio. O governo belga
convocou um centro de crise e criou um comitê ministerial para fazer as
primeiras avaliações sobre os atentados de Paris.
Autoria
O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na
internet, disse que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria
dos ataques na noite desta terça-feira (13) em Paris.
Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado
Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos
para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”.
“Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.
Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há
simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques.
“Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso:
‘isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com
seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das
atividades jihadistas.
Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data,
#Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não
esquecem do 11 de setembro”.
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