A atividade pecuária do Rio Grande do Norte é apontada pelo Mais RN,
estudo elaborado pela Federação das Indústrias do RN (Fiern), como uma
das prioridades em investimentos para promoção do desenvolvimento
econômico no estado. O principal fator para o crescimento do segmento é o
abastecimento de água aos produtores rurais.
Segundo o estudo, com a finalização das obras de transposição do rio
São Francisco, haverá um aumento de 138% nas áreas irrigadas até 2035,
com implicações diretas sobre o aumento da produtividade por hectare. As
regiões a serem beneficiadas são: Alto Oeste, parte do Médio Oeste e
parte do Seridó.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do
Norte (Faern), José Álvares Vieira, afirmou que com águas do “Velho
Chico” chegando ao estado, os produtores terão segurança hídrica,
realidade inexistente até então.
“Obviamente que isso não acontece da noite para o dia, nós vamos ter
os bons resultados da transposição daqui a 10 anos. São coisas
gradativas, investimentos que vão ocorrer ao longo dos anos e tudo em
função da segurança hídrica. A água da transposição é importante”,
garantiu Vieira.
Porém, o dirigente alertou sobre a necessidade de interligação das
bacias hídricas do estado. Ele citou que o Ceará está fazendo a
interligação das bacias, o chamado Cinturão das Águas. “Não vem muita
água para nosso estado, mas o que vier gera segurança”, disparou.
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