A Polícia Federal entregou à Justiça na 6ª feira (12.ago) o relatório
final sobre a fase Triplo X da Lava Jato, deflagrada em 27.jan.2016.
Foram indiciados a publicitária Nelci Warken (que admitiu ser a
verdadeira dona de um tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá) e
funcionários da Mossack Fonseca no Brasil.
O relatório final da PF foi tornado público pelo juiz Sérgio Moro no final da tarde de ontem (18.ago). Leia a íntegra aqui.
Além de Nelci, são arroladas Maria Mercedes Riaño (chefe do
escritório da Mossack no Brasil), Luis Fernando Hernandez, Rodrigo
Andrés Cuesta Hernandez, Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Britto,
que trabalhavam para a Mossack. Também é indiciado o empresário Ademir
Auada, que intermediava negócios para a Mossack.
O ex-presidente Lula e seus familiares não foram indiciados. A real
propriedade do apartamento do Guarujá, porém, é apurada em uma
investigação à parte. A defesa do ex-presidente pediu a Sérgio Moro
acesso à essa apuração na tarde de ontem (18.ago). Ainda não há decisão.
A Mossack Fonseca se tornou conhecida no Brasil após a divulgação da
série jornalística Panama Papers, em abril deste ano. A série baseou-se
em um acervo de 11,5 milhões de documentos internos da Mossack, obtido
pelo jornal alemão “Süddeutsche Zeitung” e compartilhado com o Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). No Brasil,
participaram da apuração o UOL, o jornal “O Estado de S. Paulo” e a
“RedeTV!”.
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