As entidades sindicais se reuniram, na
manhã da última quinta-feira (5), para iniciar o ano de 2017 cobrando do
Governo do Estado o pagamento dos salários dos servidores públicos
estaduais em dia. A reunião aconteceu na sede do sindicatos dos
auditores fiscais do estado. Participaram os auditores
fiscais(Sindifern), a administração direta (Sinsp), administração
indireta (Sinai), policiais civis (Sinpol), professores da UERN
(Aduern) e oficiais da PM (Assofme).
Os sindicalistas deliberaram pela intensificação da cobrança junto ao
Poder Executivo para publicar e regularizar o calendário de pagamento.
O principal objetivo é que o pagamento dos servidores retorne a ser no
último dia útil de cada mês, respeitando a constituição estadual.
Foi decidido que acontecerá na próxima semana, uma reunião entre as
entidades sindicais e o Governo do Estado com a presença, casa civil,
secretaria de administração, planejamento, Controladoria do Estado e o
Secretario de Tributação. Na oportunidade será entregue uma carta do
fórum de servidores ao Governo, renovando a exigência de regularização e
divulgação do calendário de pagamento, bem como ação efetiva para
compensar as sobras financeiras com os duodécimos futuros, como meio de
atingir os objetivos principais do pleito.
Ainda será requisitado esclarecimentos sobre o excessivo pagamento a
fornecedores no mês de dezembro e o porquê do desequilíbrio financeiro
do Executivo face ao crescimento de receita de R$ 850 milhões em 2016
(ICMS, IPVA, ITCD e FPE).
De acordo com estudo realizado, em 2016 o RN teve crescimento na
arrecadação e realizou no mês de dezembro, pagamentos muito acima da
média.
A tarde as entidades estiveram na Governadoria na tentativa de
agendar esta reunião com o governo, mas ainda não há uma data
específica.
As entidades aguardam o agendamento desta reunião, e esperam que o
Governo abra o diálogo com as categorias, caso o governo não responda
positivamente, comprometendo-se a respeitar os serviços públicos e os
servidores, os sindicatos se comprometem com as categorias a realizar
uma série de mobilizações e paralisações ao longo do mês de janeiro,
chegando ao extremo de parar o Estado do RN, se for necessário.
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