A Greve Nacional da Educação completa uma semana nesta quarta-feira (22). Integrante do movimento desde o começo, no último dia 15, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) tem uma vasta programação de atividades até o dia 31 deste mês. Em meio a assembleias e debates, nada sinaliza para uma data em que a paralisação que já atinge 70% da educação potiguar, de acordo com o órgão, possa ter fim.
Na manhã dessa terça-feira (21), a coordenadora geral do Sinte/RN, Fátima Cardoso, participava do primeiro compromisso do dia quando foi abordada pela reportagem. Ela estava em meio a um debate na Escola Estadual Professor Varela Barca, na Zona Norte de Natal. Após o evento conversou com o portalnoar.com.br. A gestora afirma que a greve toma proporções maiores a cada dia.
“70% da rede Estadual e dos municípios já aderiram à greve. Faz poucos minutos que me ligaram de Pau dos Ferros (no Oeste Potiguar) para comunicar que nesta quarta os profissionais daquele município também passarão a integrar o movimento”, revelou Fátima. Quando solicitada para informar apenas a porcentagem das escolas estaduais que pararam as atividades, ela responde: “60%”.
A titular da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seec), Cláudia Santa Rosa, trabalha com um número bem menor de grevistas na rede estadual – a que cabe a ela. “Até sexta-feira (17) tínhamos 20% das escolas em greve. Parte delas informou que retornaria ao trabalho na segunda. Mas ainda não temos novas informações. Também até sexta, 17% das escolas estavam parcialmente paralisadas, tipo com um ou dois professores ou um dos turnos sem aula”, contou.
Para a coordenadora do Sinte, o número de grevistas na sexta era maior: “Era 50%”. Fátima explica que muitas vezes se tem a impressão da realização de aulas, mas o que ocorre são atividades ligadas ao movimento. “Tem escola que protagoniza debates, mas não dá aula. Hoje mesmo (21), eu estava no debate com alunos aqui no Varela Barca, mas era debate”.
Fato é que os estudantes estão sendo prejudicados. Sem aula, sem a merenda que alimenta quem muitas vezes nem tem o que comer em casa e sem ocupação na escola, o que pode ser visto como um problema, pois aí o jovem tem tempo para se ocupar com atividades que não condizem com a idade ou mesmo com um cidadão.
Cláudia Santa Rosa demonstra preocupação em pôr um ponto final na paralisação. “Estamos esperando o bom senso da categoria. Aqui no Estado eles recebem os salários rigorosamente em dia. A pauta da greve é nacional, mas existem outras formas de protestar contra a Reforma (da Previdência). Ocupem praças nos fins de semana! Tá aí o exemplo do impeachment (da ex-presidente Dilma Rousseff) pra mostrar que dá certo. Assim os nossos estudantes não seriam tão prejudicados”, elencou.
Fátima discorda. “As coisas não são tão simples assim pra atingir a população. Aqui no Varela Barca veio um número de alunos bem menor do que o esperado para tratar sobre a Reforma da Previdência que afeta diretamente eles. A greve é um instrumento que comunica e pressiona”, afirmou.
Sobre a interrupção das aulas, a coordenadora do Sinte informou: “a gente vai repor, mas só se não houver descontos no salário”. Ou seja, se forem punidos pela greve – o que pode acontecer – alunos poderiam perder conteúdo totalmente. A secretária da Educação afirmou que não foi levado à Justiça até o momento.
Questionada sobre uma pauta local para a greve, Fátima diz que a categoria no RN luta contra 10 medidas propostas pelo governador Robinson Faria (PSD). “Algumas já foram retiradas, mas temos outras como o desconto de 3% do nosso salário para a previdência. Somos contra”, afirmou, sobre mais uma questão relacionada ao tema nacional.
Na manhã dessa terça-feira (21), a coordenadora geral do Sinte/RN, Fátima Cardoso, participava do primeiro compromisso do dia quando foi abordada pela reportagem. Ela estava em meio a um debate na Escola Estadual Professor Varela Barca, na Zona Norte de Natal. Após o evento conversou com o portalnoar.com.br. A gestora afirma que a greve toma proporções maiores a cada dia.
“70% da rede Estadual e dos municípios já aderiram à greve. Faz poucos minutos que me ligaram de Pau dos Ferros (no Oeste Potiguar) para comunicar que nesta quarta os profissionais daquele município também passarão a integrar o movimento”, revelou Fátima. Quando solicitada para informar apenas a porcentagem das escolas estaduais que pararam as atividades, ela responde: “60%”.
A titular da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seec), Cláudia Santa Rosa, trabalha com um número bem menor de grevistas na rede estadual – a que cabe a ela. “Até sexta-feira (17) tínhamos 20% das escolas em greve. Parte delas informou que retornaria ao trabalho na segunda. Mas ainda não temos novas informações. Também até sexta, 17% das escolas estavam parcialmente paralisadas, tipo com um ou dois professores ou um dos turnos sem aula”, contou.
Para a coordenadora do Sinte, o número de grevistas na sexta era maior: “Era 50%”. Fátima explica que muitas vezes se tem a impressão da realização de aulas, mas o que ocorre são atividades ligadas ao movimento. “Tem escola que protagoniza debates, mas não dá aula. Hoje mesmo (21), eu estava no debate com alunos aqui no Varela Barca, mas era debate”.
Fato é que os estudantes estão sendo prejudicados. Sem aula, sem a merenda que alimenta quem muitas vezes nem tem o que comer em casa e sem ocupação na escola, o que pode ser visto como um problema, pois aí o jovem tem tempo para se ocupar com atividades que não condizem com a idade ou mesmo com um cidadão.
Cláudia Santa Rosa demonstra preocupação em pôr um ponto final na paralisação. “Estamos esperando o bom senso da categoria. Aqui no Estado eles recebem os salários rigorosamente em dia. A pauta da greve é nacional, mas existem outras formas de protestar contra a Reforma (da Previdência). Ocupem praças nos fins de semana! Tá aí o exemplo do impeachment (da ex-presidente Dilma Rousseff) pra mostrar que dá certo. Assim os nossos estudantes não seriam tão prejudicados”, elencou.
Fátima discorda. “As coisas não são tão simples assim pra atingir a população. Aqui no Varela Barca veio um número de alunos bem menor do que o esperado para tratar sobre a Reforma da Previdência que afeta diretamente eles. A greve é um instrumento que comunica e pressiona”, afirmou.
Sobre a interrupção das aulas, a coordenadora do Sinte informou: “a gente vai repor, mas só se não houver descontos no salário”. Ou seja, se forem punidos pela greve – o que pode acontecer – alunos poderiam perder conteúdo totalmente. A secretária da Educação afirmou que não foi levado à Justiça até o momento.
Questionada sobre uma pauta local para a greve, Fátima diz que a categoria no RN luta contra 10 medidas propostas pelo governador Robinson Faria (PSD). “Algumas já foram retiradas, mas temos outras como o desconto de 3% do nosso salário para a previdência. Somos contra”, afirmou, sobre mais uma questão relacionada ao tema nacional.
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