O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou, nesta quinta-feira, pedido da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff e abriu um procedimento interno para apurar vazamentos de trechos da delação premiada do ex-executivo Marcelo Odebrecht, que afirmou em depoimento que a petista sabia de caixa dois na campanha de 2014 para a Presidência.
O despacho é assinado pelo juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Eleitoral, Bruno César Lorencini. Ele lembra, no documento, que a Constituição Federal garante o sigilo da fonte. Ressalta, no entanto, que todos os envolvidos na investigação, entre eles o Ministério Público, "têm o dever de observar a determinação judicial que impôs a confidencialidade, cujo descumprimento acarreta consequências administrativas, cíveis e criminais".
Além de abrir a investigação, Lorencini diz ainda que encaminhará o expediente à Procuradoria Geral da República para que tome as providências cabíveis.
O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em depoimento ao TSE, que Dilma tinha conhecimento do uso de dinheiro de caixa 2 para pagar o marqueteiro João Santana, responsável pela campanha à reeleição em 2014. O empresário também disse que não conversou diretamente com Dilma sobre esse assunto.
Trechos do depoimento que incriminam Dilma e outros petistas — como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega e Paulo Bernardo — foram divulgados nesta quinta-feira pelo site "O Antagonista" e tiveram sua veracidade confirmada pelo GLOBO. Como Dilma não é mais presidente, na prática a ação em curso no TSE pode levar à cassação do mandato de Temer. Mas o empresário negou ter tratado de repasse de dinheiro para campanhas diretamente com o presidente. Segundo Marcelo Odebrecht, a negociação foi com um aliado próximo de Temer, o atual ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.
— A Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem doa... quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para João Santana. Isso ela sabia — disse Marcelo Odebrecht no depoimento prestado em 1º de março.
O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em depoimento ao TSE, que Dilma tinha conhecimento do uso de dinheiro de caixa 2 para pagar o marqueteiro João Santana, responsável pela campanha à reeleição em 2014. O empresário também disse que não conversou diretamente com Dilma sobre esse assunto.
Trechos do depoimento que incriminam Dilma e outros petistas — como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega e Paulo Bernardo — foram divulgados nesta quinta-feira pelo site "O Antagonista" e tiveram sua veracidade confirmada pelo GLOBO. Como Dilma não é mais presidente, na prática a ação em curso no TSE pode levar à cassação do mandato de Temer. Mas o empresário negou ter tratado de repasse de dinheiro para campanhas diretamente com o presidente. Segundo Marcelo Odebrecht, a negociação foi com um aliado próximo de Temer, o atual ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.
— A Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem doa... quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para João Santana. Isso ela sabia — disse Marcelo Odebrecht no depoimento prestado em 1º de março.
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