Uma bactéria que se alojou no seio levou a jornalista Thays Almendra, 29, a passar por três cirurgias, incluindo a retirada parcial de uma das mamas. A desconfiança de que havia um problema começou porque uma de suas próteses de silicone ficou endurecida e surgiram bolas de pus, que precisaram ser limpas em um procedimento doloroso e sem anestesia.
Thays precisou tomar antibióticos por um ano e, durante esse período, ficou com um seio de cada tamanho. "Fiquei 'monoteta' e não ligava. Quero dizer para outras pessoas que estejam passando por algo do tipo que elas devem gostar delas do jeito que são", afirma. Abaixo, ela dá seu depoimento ao UOL.
"Eu tinha colocado próteses de silicone nos seios há sete anos, por não ter nada de seios, e nunca tive qualquer problema com as próteses. Mas, em julho de 2015, estava sentindo meu seio um pouco diferente. Já fazia um tempo que ele estava endurecido, mas não era nada muito grave, achei que fosse normal.
Então, caí esquiando, em uma viagem ao Chile, e bati com os seios no chão. Quando voltei ao hotel, vi uma bolinha branca embaixo de um deles. Achei estranho, parecia um vinco. Fiquei meio desesperada, mas tomei um anti-inflamatório e a dor passou.
Vez ou outra sentia dor, mas estava em uma fase bem preocupada com o trabalho, onde estavam acontecendo cortes de pessoal, e não dei muita importância aos sintomas. Uma semana depois entrei na lista de demissão em massa da empresa. E, então, percebi que meu seio estava completamente torto e ainda com o vinco.
Fiquei desesperada e corri para o hospital, mas as médicas não sabiam dizer nada. Fui no meu cirurgião. Cheguei ao consultório dele com o peito totalmente torto e endurecido e ele me disse: "você precisa trocar isso agora, porque tem uma infecção latente aí. O problema não é a prótese, é alguma infecção que você pegou e atingiu o silicone".
Thays precisou tomar antibióticos por um ano e, durante esse período, ficou com um seio de cada tamanho. "Fiquei 'monoteta' e não ligava. Quero dizer para outras pessoas que estejam passando por algo do tipo que elas devem gostar delas do jeito que são", afirma. Abaixo, ela dá seu depoimento ao UOL.
"Eu tinha colocado próteses de silicone nos seios há sete anos, por não ter nada de seios, e nunca tive qualquer problema com as próteses. Mas, em julho de 2015, estava sentindo meu seio um pouco diferente. Já fazia um tempo que ele estava endurecido, mas não era nada muito grave, achei que fosse normal.
Então, caí esquiando, em uma viagem ao Chile, e bati com os seios no chão. Quando voltei ao hotel, vi uma bolinha branca embaixo de um deles. Achei estranho, parecia um vinco. Fiquei meio desesperada, mas tomei um anti-inflamatório e a dor passou.
Vez ou outra sentia dor, mas estava em uma fase bem preocupada com o trabalho, onde estavam acontecendo cortes de pessoal, e não dei muita importância aos sintomas. Uma semana depois entrei na lista de demissão em massa da empresa. E, então, percebi que meu seio estava completamente torto e ainda com o vinco.
Fiquei desesperada e corri para o hospital, mas as médicas não sabiam dizer nada. Fui no meu cirurgião. Cheguei ao consultório dele com o peito totalmente torto e endurecido e ele me disse: "você precisa trocar isso agora, porque tem uma infecção latente aí. O problema não é a prótese, é alguma infecção que você pegou e atingiu o silicone".
Ele me perguntou se alguma vez na vida eu tinha tido uma infecção urinária. De fato, eu tinha tido uma algum tempo antes, cheguei a ter 41°C de febre.
Ele me explicou que a bactéria da infecção urinária gosta de lugares mais quentes e que ela poderia ter se alojado no seio e deformado a minha prótese. Tomei inúmeros antibióticos por cinco dias, eram remédios devastadores, e aí fui para a primeira cirurgia.
Tive de tirar a prótese, mas só do seio direito. O curioso é que a cirurgia de retirada é mais dolorida do que a colocação da prótese. Acho que pela empolgação e pela vontade de se ver bonita, você não percebe que está sofrendo tanto. Já na retirada, sofri bastante. Fiquei usando aquelas próteses móveis que são colocadas no sutiã, para que os seios ficassem mais ou menos iguais.
Ele me explicou que a bactéria da infecção urinária gosta de lugares mais quentes e que ela poderia ter se alojado no seio e deformado a minha prótese. Tomei inúmeros antibióticos por cinco dias, eram remédios devastadores, e aí fui para a primeira cirurgia.
Tive de tirar a prótese, mas só do seio direito. O curioso é que a cirurgia de retirada é mais dolorida do que a colocação da prótese. Acho que pela empolgação e pela vontade de se ver bonita, você não percebe que está sofrendo tanto. Já na retirada, sofri bastante. Fiquei usando aquelas próteses móveis que são colocadas no sutiã, para que os seios ficassem mais ou menos iguais.
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