A Black Friday é relativamente nova no
Brasil, mas não passa despercebida pelos consumidores brasileiros e
ganha cada vez mais força no calendário do varejo. Uma pesquisa do
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 39% dos consumidores têm a
intenção de fazer compras na Black Friday de 2017, que será no dia 24 de
novembro, e 43% também pretendem comprar, dependendo dos preços e
descontos ofertados.
Entre os que pretendem comprar este ano,
72% consideram a data um momento oportuno para adquirir algo que estejam
precisando com preços baixos. Já entre os que não pretendem comprar no
evento, os principais motivos são falta de dinheiro (23%), considerar
que o momento econômico não é favorável para compras (18%) e a crença de
que a promoção anunciada não seja real (16%).
Em 2016, 39% fizeram compras na Black
Friday. Em relação ao ano passado, 31% pretendem comprar mais produtos
no evento deste ano e 27% comprar menos. Já 24% pretendem gastar mais e
39% gastar menos.
Entre os que pretendem gastar mais, os
principais motivos são ter mais produtos para comprar (37%), acreditar
que os produtos estarão com um preço bom e que vale a pena aproveitar a
promoção (32%) e ter economizado ao longo do ano para poder gastar
(27%). Entre os que pretendem gastar menos, os principais motivos são o
orçamento apertado (23%), ter outras prioridades (16%) e a vontade de
economizar (16%).
Em média, os consumidores pretendem
comprar três produtos e gastar cerca de R$ 1.047,80 – uma queda de R$
378,32 em relação a 2016, mas 56% ainda não definiram quantos produtos.
Seis em cada dez consumidores (63%) esperam descontos acima de 40%,
sendo a média geral de 47% de desconto.
Para a economista-chefe do SPC Brasil,
Marcela Kawauti, se a compra é necessária e o consumidor tem perspectiva
de conseguir um bom desconto, vale a pena esperar. “É bom que os
consumidores saibam aproveitar verdadeiras oportunidades e busquem pelo
preço mais baixo. O tamanho do desconto, no entanto, depende de que se
faça pesquisa desde já, anotando e comparando os resultados da busca. É
um exercício que exige paciência e certa disciplina”, afirma.
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