A
informação foi divulgada no sábado (18), pelo Vaticano, e
repercutido na imprensa mundial.O assunto tem sido notícia recorrente em
todos os continentes, mas sempre escondido pelas mais altas esferas
eclesiásticas. O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, disse em comunicado
que “em consideração dos novos elementos surgidos recentemente está em
curso uma nova investigação para que se lance toda a luz sobre o que
realmente aconteceu”.
O jornalista italiano Gianluigi Nuzzi foi o responsável pela mais
recente denúncia, apresentada em livro de sua autoria intitulado ”
Peccato originale” (“Pecado Original”), onde divulga o depoimento de um
jovem polonês Kamil Tadeusz Jarzembowski sobre esses abusos.
Entre 1980 e 2017, mais de 5.000 pessoas apresentaram queixa de abusos a
cerca de 100 autoridades católicas. As piores e mais frequentes ofensas
foram cometidas em escolas e lares para crianças vulneráveis. Desta
vez, Jarzembowski fala sobre “os abusos no seu quarto, a outro
seminarista, mais de 140 vezes e dos quais ele era testemunha ocular,
por parte de um pupilo do reitor que era maior que ele e que depois se
tornou sacerdote “.
O Vaticano já pagou em indenizações mais de três mil milhões de dólares
a vítimas de crimes sexuais cometidos por membros do clero. Todos os
anos aparece um novo escândalo, numa instituição que muito lentamente
pondera terminar com o celibato entre os sacerdotes.
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