sábado, maio 26, 2018

Com ataque mortal, Liverpool desafia hegemonia do Real para repetir feito de 1981

De volta à final da Liga dos Campeões após 11 anos, o Liverpool enfrenta o Real Madrid neste sábado, a partir das 15h45 (de Brasília), no Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia, com a missão de desbancar o favoritismo do poderoso rival e erguer pela sexta vez em sua história o troféu continental.

Dono do melhor ataque de uma única edição da competição, com 40 gols em 14 jogos, o time comandado pelo alemão Jürgen Klopp também joga com a meta de reeditar o feito que obteve em 1981, quando superou a equipe madrilenha por 1 a 0, em Paris, na decisão europeia, no mesmo ano em que caiu por 3 a 0 diante do Flamengo de Zico, em Tóquio, no Mundial Interclubes.

Foi naquele duelo realizado no estádio Parque dos Príncipes, casa do PSG, que o Real foi derrotado pela última vez em um confronto que valeu o título continental. Depois daquele jogo, o clube espanhol levou a melhor nas seis finais europeias seguintes que alcançou, em 1998, 2000, 2002, 2014, 2016 e 2017.

Se quebrar esta hegemonia que vem sendo imposta pelo time comandado por Zinedine Zidane, o Liverpool se isolará como terceiro maior vencedor da história da principal competição de clubes do Velho Continente. Pentacampeão ao lado de Barcelona e Bayern de Munique, o time da Terra dos Beatles tem a chance de ficar atrás somente do próprio Real Madrid, recordista absoluto, com 12 taças, e do Milan, dono de sete troféus.

O Real, por sua vez, só foi superado em três das 15 decisões que fez no interclubes mais cobiçado da Europa, mas o Liverpool também ostenta um bom retrospecto, com cinco títulos continentais em sete finais.

A última vez que o time inglês ganhou a Liga dos Campeões foi em 2005, quando superou o Milan nos pênaltis após buscar uma incrível reação com a bola rolando na decisão realizada em Istambul, na Turquia. Após levar 3 a 0 no primeiro tempo, marcou três gols em apenas 15 minutos na etapa final e depois se consagrou nas penalidades contra um time que contava com o goleiro Dida, Cafu e Kaká em sua formação titular.

Dois anos depois, porém, o clube italiano deu o troco no adversário na decisão que os dois clubes reeditaram em 2007, em Atenas, na Grécia, onde o Liverpool caiu por 2 a 1 na última vez em que participou do confronto que valeu o título da competição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário