A coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/PC do B/PROS) ampliou a
ofensiva jurídica no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e entrou na
madrugada desta quinta-feira, 4, com quatro representações para pedir
direito de resposta, remover propaganda eleitoral considerada irregular e
retirar imediatamente do ar fake news e postagens ofensivas disparadas
contra o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad.
Na edição desta quinta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo informou
que o PT busca correções na reta final do primeiro turno das eleições. A
área jurídica da campanha se tornou alvo de críticas por não conseguir
derrubar na Justiça as postagens falsas em tempo compatível com o ritmo
da campanha presidencial
Em uma das ações, a coligação de Fernando Haddad pede a remoção de
postagens que afirmam que o PT seria apoiado por narcotraficantes e
sequestradores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O
conteúdo foi publicado nos perfis no Twitter do PSL de Minas Gerais e do
candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
Para o partido, o conteúdo é uma “clara tentativa de manchar a imagem
do peticionante através de notícias sabidamente falsas”. “Se não
bastasse, verifica-se que as fotos escolhidas transmitem uma sensação de
guerrilha, de violência, buscando atrelar a imagem da candidatura
presidencial à guerra, tráfico de drogas e sequestros”, critica a
coligação.
“Ao contrário das mentiras propagadas, a ‘FARC’ que prestou apoio ao
Partido dos Trabalhadores foi o partido político colombiano ‘Fuerza
Alternativa Revolucionaria del Común’, que é justamente o resultado do
acordo de paz firmado na nação colombiana”, sustenta a coligação.
Em outra representação, o PT quer a remoção de uma postagem no
Facebook que afirma que Haddad estaria distribuindo mamadeiras em
creches com o bico no formato de órgão genital masculino. “O PT e
Haddad, Lula, Dilma, só quer isso aqui pros nossos filhos. Isso faz
parte do kit gay, invenção de Haddad, viu?”, diz o vídeo.
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