sábado, novembro 03, 2018

Um dia após o crime, suspeita da morte de Daniel troca mensagens com a família do jogador: ‘Ele só deu tchau, levantou e foi embora’.

Allana Brittes, de 18 anos, suspeita de envolvimento da morte de Daniel, trocou mensagens via WhatsApp com a mãe e com a tia do jogador de futebol um dia depois do crime.

As mensagens fazem parte do inquérito que apura a morte do atleta.

Daniel e outras pessoas participaram da festa de aniversário de Allana em uma boate em Curitiba na noite de sexta-feira (26). Na madrugada de sábado (27), o grupo foi para a casa da família Brittes em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital.

Lá, de acordo com a polícia, Daniel foi espancado e depois levado por Edison Brittes, pai de Allana, para o matagal, onde foi encontrado morto.

De acordo com o Instituto Médico-Legal (IML), inicialmente, a causa da morte foi ferimento por arma branca. A polícia afirma que o órgão genital do jogador foi cortado.

Questionada pela família onde estaria Daniel, Allana respondeu que não sabia dele, que não houve briga na casa dela e que o jogador foi embora, sozinho, por volta das 8h da manhã de sábado.

“Ele só deu tchau, levantou e foi embora”, diz a mensagem.

Allana Brittes, de 18 anos, o pai dela Edison Júnior, de 38 anos, e a mãe Cristiana Brittes, de 35 anos, foram presos temporariamente. A família é suspeita de envolvimento na morte do atleta.

Edison confessou ter matado o jogador. Disse que cometeu o crime porque Daniel tentou estuprar a esposa dele.

Em um vídeo gravado pela defesa da Allana, antes de ser presa, a jovem diz que conhecia Daniel há menos de um ano. Segundo a jovem, ela nunca teve relacionamento com Daniel e ele não foi convidado para ir à casa dela.

Ela relata que após uma gritaria, viu Daniel em cima da mãe dela tentando estuprá-la e que “todo mundo queria fazer alguma coisa contra ele”

A polícia investiga se a família suspeita tentou alinhar uma versão do crime.

Nenhum comentário:

Postar um comentário