Em um trecho, os filhos do presidente incorporam nomes de personagens do cinema e da tevê. Flávio Bolsonaro, o zero um, foi apelidado de “Willy Wonka”, personagem do livro e do filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. O senador é suspeito de usar sua loja de chocolates, em um shopping, para lavar dinheiro no caso das rachadinhas em seu gabinete, quando era deputado estadual, no Rio de Janeiro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, zero dois, inclui o nome de “Bananinha”, personagem do humorista Marcelo Beny que usa uniformes militares. Já o vereador da capital carioca, Carlos Bolsonaro pela semelhança dele com o personagem da novela “Mulheres de Areia” (Globo, 1993), foi denominado de “Tonho da Lua”. Tonho da Lua é retratado como um homem com problemas psiquiátricos e com dificuldades para lidar com a dualidade.
A sátira fundamental que Carlos Bolsonaro passa o dia conspirando e arrumando confusão; e ironiza: “mas é tudo gente boa, gente de bom coração”. Na letra, a banda pergunta à Michele o que teria levado o ex-assessor a depositar uma quantia tão elevada em sua conta. “Ei Michelle, conta aqui para nós! A grana que entrou na sua conta é do Queiroz?”
Os músicos relatam ainda que “o risco é maior e a ganância toma tudo então, e quanto mais tem mais se sente o dono da situação”. No último trecho, enfatizam: “Só que comigo não. Nunca me enganou, então responde logo como essa grana aí entrou ”.
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