O blog apurou, porém, que o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, fizeram chegar ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que ao longo do programa de imunização o instituto teria condições de entregar até 100 milhões de doses, ou seja, 55 milhões a mais do que está sendo acertado nesta primeira etapa.
Nos últimos dias, além de um assessor especial de Pazuello, Airton Cascavel, ter retomado as negociações com o governo de São Paulo, acertando uma bandeira de paz entre os dois lados, o próprio ministro da Saúde conversou com o governador Doria para tratar da assinatura do contrato de compra da coronavac.
Escaldado pela decisão anterior do presidente Jair Bolsonaro, que mandou desfazer um memorando de intenção de compras anterior com o Instituto Butantan, o governador de São Paulo pediu a Pazuello que seja formalizado oficialmente o contrato manifestando a disposição de adquirir as vacinas.
No Ministério da Saúde, a informação é que não haverá recuo, principalmente depois de a coronavac ter sido incluída no Plano Nacional de Imunização divulgado ontem em cerimônia no Palácio do Planalto. Nas palavras de interlocutores de Pazuello, "não tem volta" e o presidente "está de acordo".
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