Segundos os pesquisadores, as variantes P1 (identificada inicialmente no Amazonas), B.1.1.7 (de origem no Reino Unido) e B.1.351 (Sul-africana) já dominam pelo menos 6 estados do país. A descoberta foi realizada através de uma nova ferramenta de análise genética capaz de detectar mutações do coronavírus.
De acordo com a Fiocruz, foram avaliadas mil amostras de oito estados. Os dados mostraram que há grande incidência das variantes no Ceará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O índice só ficou abaixo de 50% em Alagoas e em Minas Gerais.
Diante dessa constatação, a Fiocruz defende a aceleração da vacinação no país, visando contribuir para a redução de casos e a probabilidade de aparecimento de novas variantes.
Além disso, destaca ainda como fundamental a adoção das medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais e a necessidade de constituição de um pacto nacional para o enfrentamento da pandemia no país.
A Fiocruz afirma que, até o momento, não têm sido observada uma clara associação dessas variantes com uma evolução clínica mais grave da doença, mas estudos adicionais estão em andamento para esclarecer melhor as características dessas novas versões do vírus.
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