A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do Colorado em Boulder e do Instituto Broad, de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir e despertar para trazer melhorias à saúde mental.
Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico” – a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o funcionamento do corpo dependendo da exposição à luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de dia e outras à noite: elas têm cronotipos diferentes.
Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para (e sair da) cama tem duas vezes mais chance de sofrer de depressão do que aqueles que despertam no comecinho do dia, independentemente das horas dormidas. “Já sabemos há algum tempo que existe uma relação entre os horários de sono e o humor, mas uma pergunta que ouvimos com frequência é: o quanto mais cedo precisamos dormir e acordar para notar, de fato, um benefício?”, disse Celine Vetter, uma das autoras da nova pesquisa.
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