Com a crise sanitária, Ezequiel viu o número de alunos minguar, mas em 2020, contou com o auxílio emergencial de R$ 600 para segurar as pontas. Esse ano, não foi contemplado pela ajuda do governo e está vivendo com R$ 360 que ganha dos alunos que lhe restaram e dependendo da família para se manter.
Formada em Moda, Design e Estilismo pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), a teresinense Adrilayne Cristina Machado Sousa, de 24 anos, tinha carteira assinada em seu emprego como produtora de moda em uma loja de roupas.
Nesse início de ano, teve seu contrato formal encerrado e foi recontratada como prestadora de serviço pela metade do salário, vendo sua renda cair de R$ 1.110 para pouco mais de R$ 500 de um dia para o outro.
Na casa de Cristina, sua mãe, professora em escola particular, também teve o salário reduzido, de pouco mais de um salário mínimo (cujo valor está em R$ 1.100 em 2021), para algo em torno de R$ 800. Com a perda de renda de mãe e filha, é o pai, técnico de eletrônica informal, que está mantendo a maior parte dos gastos da família, que foram diminuídos.
Ezequiel e Cristina são exemplos da realidade de muitos brasileiros
neste início de 2021, marcado pela perda de renda dos trabalhadores, em
meio à aceleração da inflação e desemprego recorde. Via G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário