quinta-feira, junho 17, 2021

Bibliotecas e museus foram setores culturais menos conectados em 2020.

Bibliotecas, museus e bens tombados foram os equipamentos culturais menos conectados em 2020. Os principais motivos para as dificuldades de acesso à internet foram a falta de infraestrutura na região (15% no caso das bibliotecas e 11% no de museus e bens tombados) e os altos custos de conexão (citados por 14% dos administradores das bibliotecas, 10% dos museus e 9% dos bens tombados).

Os dados são da pesquisa TIC Cultura 2020, produzida pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br). O estudo foi feito entre fevereiro e agosto de 2020. O levantamento cobriu o período de início e agravamento da pandemia no país, analisando os efeitos da crise no uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) nesse período.

As instituições com maior índice de acesso à internet foram cinemas (99%), arquivos (98%) e pontos de cultura (91%). A disponibilização de wi-fi ao público foi mais relatada entre arquivos (51%) e bibliotecas (47%). A prática foi menos comum entre bens tombados (14%) e museus (37%).

A presença dessas organizações culturais na internet se deu sobretudo por meio de plataformas digitais, como redes sociais a exemplo do Facebook, Instagram ou Twitter. Esse canal de comunicação foi identificado em cinemas (85%), pontos de cultura (82%) e arquivos (62%).

A presença nas plataformas digitais foi maior do que os índices de manutenção de websites. Entre os equipamentos que fazem uso de páginas na web, a maior frequência foi registrada em cinemas (67%), arquivos (58%) e pontos de cultura (43%).  

A principal atividade realizadas pelos equipamentos culturais por meio das TICs foi a oferta de serviços, informações e atendimento ao público (84% em arquivos, 79% em cinemas e 68% em teatros). A venda de produtos ou serviços foi relatada principalmente por cinemas (58%), pontos de cultura (32%) e teatros (27%).

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