Entre as preocupações atuais do TSE está o Telegram, aplicativo que permite grupos de até 200 mil pessoas –número bem superior aos 256 participantes permitidos pelo WhatsApp.
“O Telegram é um grande desafio, nós temos buscado canais, ainda não conseguimos chegar no Telegram. Atualmente a moderação de conteúdo que é feita, ou que praticamente não é feita pelo Telegram, é mais com base em preocupações de terrorismo”, afirmou ela à Folha de S.Paulo.
“E a gente tem não só o Telegram, mas várias outras plataformas que chegaram (…), que não têm representação no Brasil e que é muito difícil conseguir uma interlocução”, falou. “Como a nossa preocupação [é] muito grande para 2022, é importante agora a gente, enfim, diplomaticamente, chegar nelas.”
Aline afirmou considerar que uma das prioridades é que as plataformas elaborem regras de moderação de conteúdo específicas para contextos eleitorais.
“A nossa ideia é trabalhar com elas [plataformas], para que aprofundem essas políticas, para que, de antemão, já se saiba no Brasil o que vai acontecer com perfis que aleguem, indevidamente, fraude no resultado eleitoral, que não reconheçam o resultado eleitoral ou que tenha supressão de voto”, declarou.
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