“Após avaliação da Defesa Civil, funcionários das secretarias de Conservação e de Infraestrutura farão, respectivamente, a limpeza do local e a avaliação dos riscos de novos desabamentos”, informou a Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Habitação (SMH) informou que o imóvel era irregular, mas de acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, informações iniciais indicam que o imóvel foi construído há mais de 20 anos por familiares que moravam no local. Sua construção não teria ligação com milícias, conforme ocorre com outros imóveis construídos na região.
A Secretaria Municipal de Conservação revelou que, desde janeiro, somente nas Áreas de Planejamento AP4 e AP5, que englobam a zona oeste da cidade, mais de 180 construções irregulares foram demolidas. Além disso, foram emitidas mais de 150 notificações, que geram processos administrativos e podem resultar em demolição.
Entre as vítimas, três pessoas foram encaminhadas ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na zona oeste. Nataniela Gomes, de 27 anos; Antônia Mariana de Souza, de 35 anos; e Jonas de Souza, 29 anos. Apenas Nataniela segue internada. Os outros dois feridos tiveram alta no fim da manhã.
Kiara Abreu, de 27 anos, foi resgatada dos escombros do prédio que desabou e foi levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na zona sul, onde está sendo acompanhada pela equipe médica após fazer exames. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a mulher está em estado grave.
O marido dela, Natan Gomes, de 30 anos e a filha com idade entre 2 e 3 anos foram resgatados sem vida. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), na zona norte do Rio.
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