Com um placar considerado desfavorável ao governo na comissão e provável derrota do voto impresso, líderes bolsonaristas tentaram aprovar um requerimento para proibir a realização de sessões de comissões especiais entre 16 e 20 de julho.
A proposta foi apresentada pelo deputado Cacá Leão (PP-BA). Houve registro de 255 votos, mas era necessário quórum de 257 para validar a votação.
Foram 207 votos a favor do requerimento, 43 contra, 4 abstenções e outros 83 deputados obstruindo a votação.
Apesar do placar favorável à suspensão da sessão do voto impresso, ele não foi validado e ela ocorrerá ainda nesta sexta (16).
Foi a segunda tentativa dos bolsonaristas de adiar a sessão que pode aprovar, ou rejeitar, o voto impresso.
A primeira delas foi do próprio presidente da comissão especial que analisa o tema, o deputado Paulo Eduardo Martins. No começo da semana, ele suspendeu a reunião e afirmou que ela só seria realizada em agosto.
Os deputados contrários ao voto impresso, no entanto, fizeram uma auto-convocação por maioria do colegiado, passando por cima da decisão de Paulo Eduardo Martins.
Os líderes bolsonaristas tentaram então adiar a sessão com o requerimento votado na madrugada no plenário da Câmara, sem sucesso.
A sessão foi convocada com pauta única: deliberar sobre o voto impresso. A expectativa da oposição é reunir, entre os 34 parlamentares da comissão, 23 votos contrários ao projeto, arquivando a ideia por ampla maioria.
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