Com a autorização da Justiça para quebra dos sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro,
o Ministério Público do Rio de Janeiro terá instrumentos para apurar
se, além dos indícios de manutenção de fantasmas, o mandato do vereador
envolveu outra prática associada a seu irmão mais velho, o senador Flavio,
quando deputado estadual: o recolhimento de parte do salário dos
funcionários, mais conhecido como rachadinha. Neste episódio, Renata Lo
Prete conversa com Juliana Castro, da plataforma Jota, que dois anos
atrás participou, como repórter de O Globo, da investigação jornalística
que deu origem à ação do MP. Ela descreve a teia de familiares,
agregados e conhecidos do clã presidencial espalhada pelos diferentes
gabinetes dos Bolsonaro - inclusive o de Jair na
Câmara. E explica o papel de destaque desempenhado por Ana Cristina
Valle, ex-mulher do presidente e chefe de gabinete de Carlos de 2001 a
2008. Participa também do episódio Octávio Guedes, colunista do G1 e
comentarista da GloboNews, que lança a seguinte pergunta: “Quem ensinou
Flávio e Carlos a fazer rachadinha?" Ele analisa o que há de semelhante
no modus operandi dos gabinetes da família e, ao mesmo tempo, por que
Carlos é "tormenta maior no planeta Bolsonaro": mais próximo do pai que
qualquer um dos irmãos, ele está sob ameaça também no inquérito das fake
news.
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