Nos 21 países analisados (incluindo o Brasil), adolescentes e jovens, na média, mostraram-se mais propensos do que os adultos a acreditar em um futuro melhor. Ao serem perguntados se o mundo está se tornando um lugar melhor para cada nova geração, 57% deles disseram que sim, ante 39% dos adultos.
Já no Brasil, o índice de otimismo foi o segundo mais baixo, atrás apenas do Mali. Somente 31% dos adolescentes e jovens brasileiros e 19% dos adultos disseram acreditar que o mundo está melhorando.
De acordo com o Unicef, todas as entrevistas foram realizadas de fevereiro a junho de 2021, durante a pandemia de covid-19. No Brasil, a pesquisa ocorreu de 23 de fevereiro a 17 de abril, no período mais grave da pandemia no país.
“Não faltam motivos para o pessimismo no mundo de hoje: mudança climática, pandemia, pobreza e desigualdade, aumento da desconfiança e crescimento do nacionalismo”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore. “Em comparação com as gerações mais velhas, adolescentes e jovens do mundo permanecem esperançosos, com uma mentalidade muito mais global e determinados a tornar o mundo um lugar melhor”.
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