Por ser ex-presidente, o petista já tem direito à segurança fornecida por uma equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Planalto.
Essa equipe intensificou o acompanhamento a Lula, até mesmo dentro de casa, depois de alguns episódios recentes – em Campinas (SP), manifestantes cercaram o carro do petista quando ele ia para um almoço; no Paraná, um deputado o ameaçou de morte.
O petista fica o menor período de tempo possível sozinho, e os seguranças estão sempre a alguns passos de distância. Deslocamentos longos passaram a ser desaconselhados e até o local para a gravação de vídeos do partido foi escolhido levando em conta os riscos para o ex-presidente.
Em Juiz de Fora (MG), seguranças do ex-presidente alertaram o petista sobre a localização do palco, considerado baixo demais e próximo do público, o que o deixaria vulnerável. Mesmo assim, ele decidiu manter os planos.
A segurança do petista, que lídera as pesquisas, é também a principal preocupação da equipe da Polícia Federal responsável pela segurança dos candidatos à Presidência da República a partir de agosto.
Tal preocupação ficou evidente na reunião realizada nesta terça-feira (31) com os assessores dos principais candidatos, em que os representantes da Polícia Federal expuseram os detalhes do esquema.
A corporação anunciou que vai mobilizar cerca de 300 agentes, carros blindados e investir cerca de R$ 57 milhões e para garantir a segurança dos presidenciáveis.
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