No grupo feminino, as porcentagens de rejeição a Bolsonaro são de 60% para a classe mais baixa e de 56% para as duas classes mais altas. Já com relação ao grupo masculino, a diferença entre classes é mais acentuada, de forma que 59% têm rejeição a ele entre quem recebe até dois salários mínimos, e 43% entre cinco salários ou mais. E com relação ao apoio, 29% das mulheres com renda superior a cinco salários mínimos votam no presidente no primeiro turno, enquanto o percentual masculino fica em 44%. Mas entre quem recebe até dois salários mínimos, há um empate técnico: 21% (homens) e 20% (mulheres).
Considerando o segundo turno, Bolsonaro têm intenção de voto de 26% dos homens e de 24% das mulheres entre quem ganha até dois salários mínimos. Já entre quem recebe cinco salários, os porcentuais ficam em 44% e 35%, respectivamente, e para mais de cinco salários, 50% e 36%.
Por outro lado, o candidato que aparece com maior preferência entre as mulheres, independentemente da classe social, é Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre quem recebe dois salários mínimos ou menos, 54% optam por ele. Com relação aos homens, os de classe mais baixa também têm essa preferência, ficando em 59%. Já no grupo com renda superior a cinco salários, a intenção de voto em Lula é vista em 41% das mulheres, e em 32% dos homens.
Nos três níveis de renda considerados, a rejeição a Lula aparece para 23% dos homens no mais baixo, passando para 44% no médio e indo para 56% no mais alto. Já para as mulheres, os percentuais ficam em 25%, 37% e 41%, respectivamente.
Com relação aos percentuais gerais, a margem de erro de dois pontos para
mais ou para menos é maior quando observados os recortes dos grupos
específicos, por causa do tamanho das amostras.
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