É o sexto título brasileiro na história e o primeiro de Filipinho, após três de Gabriel Medina e um de Adriano de Souza e do próprio Italo. Toledo havia perdido a final no mesmo local em 2021. Ele mora com a família e surfa regularmente na mesma onda em que alcança a consagração aos 27 anos, após nove temporadas na elite.
O surfista fez a melhor temporada da carreira e dominou o circuito por toda a campanha. Foi campeão em Bells Beach e Saquarema, este com direito a um 10 na final. Filipe já havia ficado entre os quatro melhores do mundo nas últimas três temporadas.
Italo chegou em Trestles como quarto no ranking. Precisou passar por Kanoa Igarashi (Japão), Ethan Ewing (Austrália) e Jack Robinson (Austrália) para alcançar a final. A energia estava diferente – e as entrevistas durante o dia mostravam um surfista com sangue nos olhos. Mas era a vez de Filipinho.
Filipinho fez 15,13 a 14,97 na primeira bateria, com emoção até o último minuto. Na segunda, a decisiva, o placar foi de 16,50 a 14,93, com uma onda surfada pelos dois ao mesmo tempo, cada um para um lado, que definiu o confronto.
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